terça-feira, 7 de junho de 2011

Marcas que o tempo não apaga

Meu caros amigos
Estou em Brasília desde fevereiro de 1967. Aqui me criei, estudei, formei família, participei ativamente da vida da cidade. Sempre atuei na área da criação, produção e realização cultural. Teatro, cinema, rádio, televisão, música, publicidade. Mas não faço parte do acervo, ninguém me conhece como agente cultural. Não me incomoda isso, o que me incomoda na verdade é a multidão de puxa sacos que de tempos em tempos se apossa dos valores e bens culturais, que pertencem ao povo mas a ele nada oferece. Bom exemplo disso é a matéria publicada pelo Correio Braziliense sobre o Polo de Cinema de Sobradinho. Nos meus mais de quarenta anos de batalha pela cultura, e todos esqueceram que fiz o primeiro show de TV ao vivo via embratel para 20 emissoras da antiga Radiobrás, agora EBC, em todo Brasil. Que toquei pela primeira vez o primeiro disco de Oswaldo Montenegro ainda na Rádio nacional lá pelo anos de 1970, que pelo palco do show da cidade passaram todos os artistas de duas gerações, sem exceção, que mostrei pela primeira vez na tv os trabalhos de Toninho de Souza, os filmes do Afonso Braza. Mas todos se lembram que tive a infelicidade de colocar no ar, emprestar minha credibilidade, dizer ao povo que eles eram gente do bem, alguns dos nomes mais podres revelados na história recente de Brasília. Mas eu estou feliz, não tenho dinheiro mas também nunca sujei minhas mãos nem a minha alma. Ando de cabeça erguida pela cidade, em 40 anos de vida pública jamais tive meu nome vinculado a qualquer tipo de fato ou ação que pudesse desabonar o meu comportamento. Não faço parte dessa sujeira mesquinha onde eles se matam pela oportunidade de enganar mais um. Essas marcas o tempo não apaga. Aprendi com meu mestre Daisaku Ikeda que "AS MALDADES SÃO PODEROSAS, MAS JAMAIS SERÃO CAPAZES DE VENCER UMA ÚNICA VERDADE". Os canalhas passam e a cidade continua. No momento exato todos serão execrados pela consciência coletiva. Nunca recebi um centavo sequer de apoio de qualquer programa, de qualquer governo. Porque, eu não consigo explicar, mas também não faria diferença. Se você me encontrar por aí com um pires na mão pedindo uma esmola pelo amor de deus, para terminar a primeira novela de Brasília, não sinta-se obrigado a colaborar, pois não será uma solução. Será apenas um ato de protesto.
"Se eu pudesse tudo que eu queria nesse momento, era voltar a ser o que eu era, quando sonhava ser o que sou agora.

Um comentário:

  1. Caro professor, O Conceito Cultural e individual e se faz presente antes mesmo de de falar sobre os conceitos humanos na sociedade ocidental e ocidentalizada. Devemos pensar nos pingos que as ideias nos trazem antes da tempestade cerebral pois, os Conceitos culturais se adaptam ao significado e a conjuntura. O que o deforma de maneira pessoal, geral e universal. O Significado do Conceito Geral de (de)formação cultural nos faz entender, também, que Devemos abstrair o a mensagem de orientação e esclarecimento para o caminho e a marcha humana. O pensamento e UMA Mensagem de Orientação e Um esclarecimento parágrafo. Ele é, também, um modo para a o dicernimento, educação e formação pessoal do homem, de acordo com os fundamentos da pura natureza humana. Elementos de Formação Pessoal do Homem, de ACORDO COM esses mesmos Fundamentos da Natureza Humana pura. É um empenho para a transformação do homem e a reformulação de sua personalidade quando caminha em sentido contrário à natureza e à organização da criação e das criaturas: E Um empenho Para uma Transformação do Homem E A SUA reformulação de Personalidade quando a Caminhada trilha pela senda ereta da razão versus emoção. Portanto o reconhecer e o estar livre são elementos oriundos desssas nossas orientações vindas de nossos pensamentos.

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