domingo, 5 de junho de 2011

MITOLOGIA DO CERRADO

A partir de hoje meu blog será o conteúdo do meu diário. Tudo que eu tiver que falar será através deste único canal de comunicação, sem censura e totalmente inviolável. Desde 1987 quando escrevi, produzi e dirigi Uma família em apuros - teledrama com 30 minutos, projeto da Fundação Getúlio Vargas do Partido Trabalhista Brasileiro, exibido em rede nacional de rádio e televisão no horário do partido, comecei a me convencer de que era possível criar um mercado de trabalho nessa área para que a gente pudesse viver e trabalhar sem ter que desmontar a relação familiar. Alguns projetos vieram nessa trilha. GERAÇÃO VALENTE (1999 no polo cinema), SERRA DO LUAR (2001 em Pirenópolis), TERRA PROMETIDA (2002 - 2006) em Brasília, SONHO DOURADO (2010 em Brasília perspectiva de um grande acontecimento que viria coroar de êxito toda luta de uma geração). Nnenhum desses projetos teve o desfecho desejado. Cheguei até a pensar que eu era uma persona non grata, na cidade que ajudei a construir, pois aqui dediquei minha vida desde 1967, exclusivamente à arte e a cultura. Mas ao que vejo isso não conta. A história que tem valor é aquela de "quem, quando e quantos" você puxou o saco e lambeu as botas. (Lamber as botas significa engraxar os sapatos com a língua). No fundo chegou à conclusão que ninguém quer que esse projeto aconteça. Proponho-me realizá-lo de forma totalmente anônima, cedo e transfiro para quem interessar possa todo o mérito desde que essa pessoa faça-o acontecer. Essa MITOLOGIA DO CERRADO nada mais é do que uma concentração de narcisos disputando espelhos para saber que ego é mais forte e tem mais brilho. Como tudo nesse país ainda está atrelado aos favores do governo, os lambe botas estão sempre ocupando os caminhos como guardiães da incompetência e dos defensores das minorias que se protegem.
Vou ficar aqui no posto de observação esperando a reação dos notáveis de Brasília.

Aqui tenho alguns registros da minha jornada com muitas pessoas que estiveram ao meu lado pelos mais diferentes motivos, e nas quais muitas vezes depositei as minhas esperanças.

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