quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Rodando meu filme

Durante o ano todo vamos acumulando imagens e informações que acabam se transformando em um capítulo importante da nossa história. Na hora de fazer esse balando da vida é impossível apagar, editar ou descartar o conteúdo desse exemplar. Rodando meu filme, nessa parte relacionada ao ano que termina, eu tenho certeza que já tive anos piores e melhores também. 2011 foi um ano preguiçoso, de poucas realizações. No entanto não posso negar que conheci pessoas bem interessantes, ao mesmo tempo em que reencontrei outras pessoas não menos interessante. a única certeza absoluta que podemos ter é a de que mais um ano passou, eu estou mais velho, cansado, impaciente, decepcionado, mas o meu sonho continua vivo, robusto e forte. Que venha o próximo desafio e as novas cenas desse mesmo filme em outro tempo, cenário, figurinos e outras luzes.

DESTACANDO
Uma coisa me aborreceu muito! Ver a decepção e a tristeza nos olhos dos artistas que ensaiaram comigo a retomada do projeto FÁBULA BRASILEIRA... Era uma vez um cerrado que virou metrópole. Eles se esforçaram tanto! Demonstravam tanta esperança no meu trabalho! Sei que sofreram junto comigo e por isso mesmo eu não posso desistir. Prometo a vocês que voltarei para terminarmos isso.

Esse painel espelha bem o meu projeto de vida. Quando a gente faz as coisas com convicção é apenas uma questão de tempo. Há uma estação para plantar e uma estação para colher.

Esperança, sempre!


Todo ano novo repete o ciclo do lavrador e a colheita de sua plantação. A nossa memória anda tão curta que muitas vezes esquecemos a nossa plantação e não reconhecemos a nossa colheita. Uma coisa é inegável, seja o que for, que aconteceu ou esteja acontecendo, quando um novo ano se aproxima nos enchemos de esperança outra vez. É natural que seja assim! Afinal a esperança é o mais forte e resistente de todos os sentimentos humanos. Até na lenda mitológica de Pandora e sua misteriosa caixa, tudo evapovou quando ela a abriu descuidadamente, ficando somente a esperança. Então esperança é o que nos move e nos alimenta para a jornada do próximo ano. O importante é olhar a mudança como uma renovação da vida, um repensar de atitudes, uma oportunidade de rever conceitos e principalmente de reformular pensamentos e ações. Já que teremos essa oportunidade vamos fazer dela a última parada, ou como se fosse. Ano novo, sonhos novos, esperança... Sempre!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Saudade do Homo Sapiens



O clima de final de ano e a perspectiva de um novo simbolizando renascimento, recomeço, outra página e tudo mais, sempre nos leva a reflexões ou explosões de alegria em comemorações efusivas de alguma coisa que nem sabemos ao certo o que é. A vida tornou-se um beco sem saída. Se ficamos em casa somos bombardeados com uma avalanche de notícias e imagens de tragédias e calamidades decorrentes dos excessos e se vamos às ruas e estradas nos expomos diretamente a elas. De acordo com a ciência nossa espécie vem evoluindo ao longo de 200 mil anos, a partir do Homo Sapiens. (Wikipédia) Um humano, ser humano, pessoa, gente ou homem é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens ("homem sábio", em latim), pertencente ao género Homo, família Hominidae.[1][2] Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo.
Nessa viagem pela história da evolução nos deparamos com uma realidade estarrecedora. Se não vejamos: Eles eram pacíficos, não consta nem um relato sobre guerras, saques ou outro tipo de subtração. Não encontramos registros de violência contra as fêmeas, nem desrespeito aos mais velhos ou às crianças. Há duzentos mil anos o homem era realmente sábio, honesto e justo. O Homo Sapiens não matava, não mentia, não roubava e não traía. Na minha reflexão de ano novo posso assegurar sinceramente. Que saudade do HOMOSAPIENS!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Os próximos passos

Nossas reverências profundas ao maior poeta de nosso tempo.

Certa vez o poeta e escritor gaúcho Mário Quintana disse que a única vantagem de morar sozinho, era poder entrar no banheiro e deixar a porta aberta. Por força das circunstância acabei descobrindo outras vantagens de morar sozinho. Uma delas é a opotunidade de refletir sobre tudo que se fez ou deseja fazer, mas especialmente sobre o que você não fez. Tenho aproveitado a inutilidade desses dias em que as pessoas se dedicam a exercitar a hipocrisia de sua natureza, abrindo sorrisos para pessoas que detestam, abraçando pessoas que queriam ver pelas costas, comendo e bebendo coisas que vão torná-las obesas, apenas para parecerem simpáticas. Vejo em todos os lugares muitos Judas disfarçados de Jesus observando suas vítimas do próspero ano novo. É espantoso o que a juventude faz com os melhores anos de sua vida. Oeferecem o tesouro do corpo - saúde, disposição, volúpia, vigor físico - em troca de futilidades que absolutamente nunca lhes servirão de nada. A não ser uma gastrite, uma ponte de safena, um quadro depressivo, solidão e revolta. Como se o mundo à sua volta fosse responsável por todas as mazelas de sua vida. Quais serão os próximos passos? Bem, eu como já não disponho mais dos dourados anos da juventude pretendo oferecer o que me resta, sólida saúde e vasta experiência para dedicar-me ao tesouro do coração - benevolência, compreensão, alegria e felicidade dos outros - através do ato de disbruir tudo que adquiri ao longo dos meus sessenta anos bem vividos. Por favor jovens, não me interpretem mal, eu também fiz tudo isso. Agora quero estudar, pesquisar e preparar jovens para o futuro das artes. Espero encontrar muitas pessoas que como eu, pensem, respirem e vivam a arte em todos os momentos da vida. Asseguro que não há alegria maior nem felicidade mais completa. Felizes dias futuros e prósperos anos novos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cristo no exílio!

Sem a intenção de criar polêmica mas entendendo que esse é um bom momento para refletir sobre as causas da humanidade, encorajo-me a lançar uma pergunta. Onde esteve Cristo no período de 18 a 31 anos idade? Nenhuma escritura cristã faz qualquer alusão à sua vida e trajetória nesse período. Particularmente considero um tempo longo demais para alguém, com tão elevado grau de importância ficar na obscuridade completamente desaparecido. Os curiosos como eu mergulham nos livros e documentos de pesquisa em busca de respostas tão importantes para os destinos da humanidade.
Algumas versões não oficiais encontradas nos porões da história em nossa pesquisa, oferecem algumas alternativas interessantes. Uma delas é a de que Jesus Cristo teria ficado em exílio durante esse longo período, possívelmente no Tibet ou na Índia, atendendo interesses políticos do Império Romano na época já em plena decadência. Teria Cristo sido exilado para não criar embaraços políticos para a relação da igreja católica com o Império Romano? Outra versão interessante é a de que ele teria mesmo viajado todos esses lugares em busca de conhecimento sobre as filosofias orientais, especialmente o bramanismo, hinduísmo e o budismo indiano de Sidharta Gautama, o príncipe Sakyamuni. O livro o código da Vincci, do escritor Dan Brown, best seller com 80 milhões de cópias vendidas e tradução para 44 idiomas, tem no centro da narrativa uma possível batalha entre o Priorado de Sião e Opus dei para apoderar-se do santo graal que o personagem Teabing acredita que seja uma série de documentos que provam que Jesus Cristo teria mesmo se casado com Maria Madalena e que eles teriam tido uma filha, objetivando desmoralizar o Vaticano. Em vários momentos do filme, o código Da Vinci, o professor Robert Langdon conduz as atenções para a simbologia do cálice. O cálice é uma simbologia feminina que a mulher preserva na região pubiana e que a posição dos rostos de Cristo e Madalena reproduzem com enorme perfeição no quadro da santa ceia. Um sábio ditado oriental diz: tolos são aqueles que acreditam em tudo, tolos também são aqueles que não acreditam em nada. Ficou convencionado que a verdade é aquilo em que as pessoas acreditam. Mesmo assim seria salutar acreditar em alguma coisa que respondesse as nossas ansiedades bem disfarçadas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MAIS UM PASSO À FRENTE

JK precisava andar muito rápido. Nós nem tanto!


Uma longa caminhada começa com o primeiro passo e não termina sem o último. O primeiro é possível determinarmos quando e onde o último não nos cabe determinar. Entre o primeiro e o último podem existir milhares de outros e a caminhada se faz com um passo de cada vez. Apesar de saber demorei muito para compreender esse intervalo tão simples. Em 2012 vamos dar mais um passo à frente na direção do objetivo da caminhada cujo primeiro passo foi dado ha muitos anos. Após uma complicada e profunda reformulação de formato, de contexto, de filosofia, vamos finalizar a história de METRÓPOLE. A fábula brasileira... Era uma vez um cerrado que virou metrópole. Muito mais novela em seu desenrolar prático do que em seu contexto dramático, mas faz parte. Na caminhada encontramos pedras, buracos, abismos, penhascos e muitos outros obstáculos. No final a grande alegria do viajante é vencer esses obstáculos. Se pensarmos bem a vida sem eles não teria a menor graça. METRÓPOLE será semanal, produção modesta, com elenco muito reduzido e nenhum barulho. Nada de expectativas alucinantes nem de estrelas sem luz. O suave caminhar da caravana vai seguir ao primeiro sol do novo tempo. Quando a gente terminar todos ficarão sabendo. Boas festas e feliz ano novo!