NEY FERREIRA, 60 anos, autor e diretor de teledramaturgia, publicitário, compositor, jornalista, comunicador de rádio e tv, produtor e diretor de programas, tendo atuado tanto na área de shows como de jornalismo. Sou um homem apaixonado por televisão tendo iniciado a vida profissional aos 16 anos como office boy, na TV Rádio Nacional de Brasília, (atual Radiobrás). Desempenhei várias funções técnicas, passando por todos os departamentos de uma estação de televisão e também de rádio. Atuei em São Paulo e Rio de Janeiro passando por várias emissoras. Sempre fiz do ato de escrever minha maior satisfação. O cinema foi a primeira investida profissional, em 1976 como roteirista e diretor do filme Flores do Asfalto, proibido pela censura. Em 1977 atuei e dirigi, Flores do asfalto no teatro com algumas modificações que tornaram possível a realização do evento. Em 1978 produzi e dirigi o Encontro Brasileiro de Compositores, ainda em 1978 dirigi o caso especial “A revolta de Amélia” e em 1979 atuei e dirigi o espetáculo “Olhos da Esperança”. Em 1980 participei do filme Casais Proibidos de Ubiratan Gonçalves, com Zélia Martins, Zilda Mayo, Mara Prado e grande elenco, quando realizei a produção musical compus a trilha sonora e trabalhei como diretor assistente. Em 1982 dirigi e apresentei o espetáculo de televisão Show da Cidade para a Rede de emissoras da Radiobrás (EBC) para todo Brasil. Há dez anos venho me dedicando a escrever teledramaturgia, fazendo várias oficinas, acompanhando trabalhos de vários diretores, buscando o aperfeiçoamento na linguagem da televisão. Um dos meus pontos fortes é a sua facilidade de escrever merchandising, em virtude de larga experiência em propaganda e marketing. Sou da opinião que tudo na novela tem que gerar receita. Em 1997 escrevi e dirigi um teledrama especial, com o título “Dia a dia de uma família brasileira” por encomenda da Fundação Getúlio Vargas do Partido Trabalhista Brasileiro, obra que foi exibida em cadeia nacional de rádio e televisão, no horário do partido, com geração da Rede Globo e que alcançou um resultado considerado excelente por parte dos idealizadores. Em 1998 escrevi e dirigi Geração Valente, produção em dez capítulos para a televisão regional, em 1999 realizei com roteiro e direção a minissérie Serra do Luar com vinte capítulos totalmente gravada no estado de Goiás, descobrindo a cidade de Pirenópolis para a televisão. A obra foi exibida por um conjunto de emissoras regionais alcançando uma repercussão expressiva na mídia e proporcionando mais um avanço no projeto, e em 2002 foi possível realizar “Terra Prometida – um tributo a JK”, minissérie com 30 capítulos, a nossa maior obra. Eu sempre desenvolvi meu trabalho apenas pelo prazer de escrever, chegando hoje a um acervo de cerca de 50 obras, entre elas, peças de teatro, roteiros de cinema, home vídeos, seriados, minisséries e doze novelas, algumas com até 60 capítulos prontos para serem gravados. Estudioso da mitologia e das filosofias orientais, pesquisador da dramaturgia gosto de um estilo clássico, contestador, de conteúdo profundo e palavras cortantes. Sou defensor do texto útil, uso com habilidade as armadilhas do idioma e todo meu trabalho está imerso num mar de contrastes onde trafego em busca da harmonia dos opostos. Resumo a minha vida com uma frase “Não me importo de fazer qualquer coisa honesta para sobreviver, o importante é que eu possa escrever”. Atualmente estou trabalhando em projetos de teatro com a montagem das peças Versos Profanos e República de Mulheres onde também dirijo, procurando chamar a atenção do mercado, para viabilizar outras grandes produções. Ao mesmo tempo sou professor de comunicação, expressão, oratória e interpretação para a tv no INTELB – Instituto de Teledramaturgia do Brasil.
neyferreira@globomail.com - Telefones: (0xx61) 9285.9409
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