Nossa vida é como a nossa história, um dia e uma página de cada vez. Quando reunimos várias páginas ou vários dias, então transformamos em livro ou jornada concluída. Depois da temporada de VITORIOSA-confiências de uma mulher descasada cheguei a conclusão de que tudo em nossa vida vale a pena. Descobrir, reinventar, criar de novo, apostar no novo, buscar soluções improváveis, ter convicção do que se faz. Nada menos que seis atrizes convidadas dispensaram meu texto e eu cpnfesso que cheguei a pensar que o problema fosse do texto. Felizmente depois da magnífica interpretação da CLÉO DIAZ para minha personagem Marília, convenci-me de que o texto é maravilhoso e isso foi atestado pelas pessoas que o viram, aplaudiram e criticaram. A grande magia que domina a alma do artista é essa certeza de que jamais teremos uma unanimidade em torno de nossa obra. E quando isso acontecer, se acontecer, será melancólico sem dúvida. Parabenizo a vitória do novo, vivenciada no aplauso e reconhecimento a Rafael Cestari e Cláudia Nobre. Mas quero tornar público um agradecimento especial a essa atriz extradionária e mulher fantástica, corajosa, determinada chamada CLÉO DIAZ, ela mergulhou o sacrífício pessoal, pegando um texto em cima hora, colaborando com uma adatpação para suprir a ausência da personagem que saiu e ainda colaborou imensamente na produção. Obrigado Cléo, você salvou o nosso espetáculo, foi generosa e solidára com os novos e ainda teve talento para fazer seu show particular no palco em doze espetáculos carregados e emoção e prazer, num gesto de doação poucas vezes visto numa atriz. A história vai premiá-la com o reconhecimento.
