sábado, 12 de novembro de 2011

MAIS UM VERSO PROFANO

Questionado sobre a homoxessualidade feminina, o poeta recorre a mais uma vez a uma analogia (das estátuas) para explicar sob a ótica poesia, o que para a humanidade é um desatino. 
Pablito
Mas poeta, se não pudermos nos compreender então estaremos acorrentados ao nosso próprio desconhecimento e isso torna a vida assim, como um túnel escuro e sem fim.
Reinaldo
Se não conseguirmos alimentar a nossa liberdade, então não faz sentido, a nossa luta pelo conhecimento. Estaremos de volta ao velho chavão popular de que, o que os olhos não vêem o coração não sente.
Pablito  consente e Reinaldo continua...
Cego-me dos dois olhos para não ver as coisas boas que não posso ter e minto para mim mesmo que sou feliz. Melhor seria explicar tudo com a candura da poesia... No caso em questão, por exemplo, melhor seria enaltecer o momento de suprema poesia em que duas estátuas esculpidas no vazio da existência humana, desafiam suas formas e se colocam em confronto, pelo direito de ser aquela que dá mais e não apenas aquela que recebe e usurpa o direito da outra de sentir prazer.
JEFF MOREIRA ele é Pablito
Para quem está acostumado a vê-lo em teatro infantil será um choque a atuação de Jeff nesse papel. Eu que o conheço ha mais de dez anos, já fizemos vários trabalhos juntos, creio que ele esteja agora no auge de sua capacidade de construir e interpretar personagens. Um desempenho soberbo. Parabéns Jeff!

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